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VENHA DAR UMA VISTA DE OLHOS NAS PROMOÇÕES DOS ARTIGOS EM FIM DE STOCK!
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O erro fatal que quase destruiu o meu negócio de papelaria personalizada - Papeloja

O erro fatal que quase destruiu o meu negócio de papelaria personalizada

Quando abri a minha loja em Campo de Ourique, sentia tudo ao mesmo tempo: entusiasmo, medo, vontade de dizer “sim” a tudo — e zero estratégia.

No início, aceitava qualquer trabalho. Tinha mãos para criar, uma velha máquina de corte vectorial, e paixão pelos materiais. Mas havia uma coisa para a qual não estava minimamente preparado: dar preços.

Comecei como muitos: sem critério, só boa vontade
Os orçamentos eram feitos “a olho”. Somava os materiais, multiplicava por três, e seguia em frente. O meu tempo? Os imprevistos? A personalização? Tudo oferecido como se não tivesse valor.

Pior ainda: achei que era esperto ao começar com preços baixos para atrair clientes. “Depois aumento”, pensava eu.

A realidade? Cada cliente novo valorizava menos o meu trabalho.
O passa-a-palavra espalhava-se, sim — mas espalhava também a ideia de que o meu serviço era barato. E por isso, devia continuar a sê-lo. Vieram os pedidos de desconto, os clientes exigentes, e a constante sensação de que estava a correr atrás do prejuízo.

A verdadeira lição? O posicionamento começa no primeiro dia.
Demorei anos a perceber isto: se não valorizarmos o nosso trabalho, ninguém o fará por nós. O preço não é só um número — é uma mensagem.

Se estás a começar, faz um favor a ti próprio: define desde já o teu valor, o teu cliente ideal, e aquilo que estás (ou não estás) disposto a aceitar.

A história continua… mas essa fica para outro artigo.

Próximo artigo Crush Cherry: Uma história de sustentabilidade, criatividade e inovação

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