Saltar para conteúdo
VENHA DAR UMA VISTA DE OLHOS NAS PROMOÇÕES DOS ARTIGOS EM FIM DE STOCK!
VENHA DAR UMA VISTA DE OLHOS NAS PROMOÇÕES DOS ARTIGOS EM FIM DE STOCK!
A verdade que ninguém lhe conta sobre a papelaria personalizada…

A verdade que ninguém lhe conta sobre a papelaria personalizada…

brir um negócio próprio tem algo de mágico. Um misto de excitação e medo, onde a certeza e a dúvida andam de mãos dadas. No início, há aquela sensação de que é preciso aceitar tudo, dizer "sim" a cada oportunidade, não desperdiçar nada.

Foi assim que tudo começou comigo.

O primeiro contacto com a papelaria personalizada

A minha entrada no mundo da papelaria personalizada não aconteceu por acaso. Foi uma consequência natural de outro grande passo: abrir uma loja física em Campo de Ourique.

No início de qualquer negócio, não há tempo para grandes reflexões estratégicas. Há apenas a necessidade de manter as portas abertas, de fazer acontecer. Aceitei qualquer trabalho que aparecesse, sem hesitação.

A parte técnica nunca foi um grande obstáculo. Sempre tive jeito para o artesanato, ainda que as minhas mãos fossem um pouco trapalhonas. Desde os tempos da escola secundária, com as aulas de têxteis, madeira, cerâmica e papel, que me sentia à vontade para criar. Além disso, já possuía uma máquina de corte vectorial – nessa altura ainda não se chamava Silhouette – e usava-a para desenvolver postais no computador.

Mas havia algo para o qual eu não estava preparado.

O erro que quase destruiu tudo

Dar preços?
Orçamentar?
Aceitar ou recusar um trabalho?

No início, sabia que não me sentia confortável com esta parte, mas não imaginava o impacto que isso teria.

Como quase toda a gente que começa um negócio, não planeei esta parte como devia. Os preços eram definidos ao olhar para o que outras pessoas faziam, sem grande critério. O método era simples: somava o custo dos materiais e multiplicava por três. Horas de trabalho? Recursos extra? Tudo isso era deixado de lado.

Mas o erro mais grave foi outro.

Acreditava que a melhor estratégia era começar com preços baixos para atrair clientela e depois ir subindo aos poucos.

Parece lógico, não parece? Afinal, é mais fácil convencer um cliente a experimentar algo barato, e depois, com o tempo, ele vai percebendo o valor e aceitando preços mais altos.

Mas a realidade foi bem diferente.

O que eu não sabia é que o "passa a palavra" era mais poderoso do que eu imaginava. Cada novo cliente chegava com menos valorização pelo meu trabalho. O preço inicial baixo criou uma perceção errada: se era barato, então não devia valer assim tanto. E pior… as pessoas esperavam sempre descontos.

Foi assim que percebi, da pior maneira, a importância do posicionamento no início de um negócio.

Definir claramente o que queremos vender e com quem queremos trabalhar é essencial desde o primeiro dia. Mas, na altura, eu não fazia ideia disso.

Esta lição só viria a ser aprendida anos mais tarde.

Mas isso… já é uma história para outro artigo.

Próximo artigo Crush Cherry: Uma história de sustentabilidade, criatividade e inovação

Deixe um comentário

Os comentários devem ser aprovados antes de aparecerem

* Campos obrigatório

Política de Privacidade Política de Cookies Termos e Condições